eu sou o numero 12

eu sou o numero 12
ALERTA: Uma a cada 12 pessoas no mundo pode ter hepatite B ou C, sem saber. Não há sintomas e o vírus não é detectado em exames de rotina. Tem certeza que você não tem? Faça o exame, é gratuito.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que é Carga Viral?



A carga viral é o volume de vírus específicos presentes em seu organismo, num determinado volume de sangue ( normalmente 1 mililitro= 1 centímetro cúbico). Isso significa que o volume de material genético de hepatite C encontrado em seu sangue, corresponde à quantidade de vírus da Hepatite C fornecido através de números. Portanto, o número dado, corresponde a quantidade de genomas virais. 
Não parece haver relação significativa entre o  nível de RNA HCV e os valores de ALT ou de atividade histológica em pacientes não tratados com terapias anti virais. A carga viral varia nos pacientes infectados, mas não é um prognóstico muito útil e nem mede a severidade da doença hepática induzida por vírus.

Como Diagnosticar?



O exame de escolha para diagnóstico da hepatire C é a pesquisa de anticorpos contra o vírus da hepatite C, o anti-VHC. Entretanto, muitas vezes, a enfermidade é diagnosticada durante exames de rotina ou durante a investigação de outras doenças.

Pessoas que receberam transfusões de sangue antes de 1993 devem fazer o teste anti-VHC porque, antes dessa data, o sangue das transfusões não era testado nem se conhecia o vírus.

Sintomas




A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em algumas situações, pode ocorrer uma forma aguda da enfermidade que antecede a forma crônica. Nesses casos, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada (icterícia), dores musculares. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Formas de Contágio de Hepatite C


Formas de contágio da Hepatite C



O vírus da hepatite C pode ser transmitido comprovadamente pelo sangue de uma pessoa infectada ao entrar em contacto com o sangue de uma outra não infectada.
Pela partilha de agulhas, seringas e material utilizado na preparação de drogas e que esteja infectado;
Pelas tatuagens, "piercings", acupunctura, perfuração das orelhas realizadas com material não esterilizado;
Pela partilha de objectos de uso pessoal: escovas de dentes ou lâminas de barbear, tesouras e alicates de unha contaminados;
Através das transfusões de sangue ou transplante de órgãos realizados antes de 1992, pois não se dispunha de testes para o diagnóstico.

A transmissão da mãe para o filho através da gravidez é possível, embora pouco frequente, ao contrário do que se passa na hepatite B. O mesmo se verifica em relação à transmissão sexual.
A hepatite C não se transmite pela convivência social, apertos de mão, abraços, beijos, utilização de pratos ou talheres de pessoas infectadas. A probabilidade de transmissão por via sexual é mínima e só ocorre se houver contacto de sangue durante o acto sexual.

Audiência Pública Sobre Hepatite C

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O que é Hepatite C

O que é Hepatite C?
É uma inflamação do fígado provocada por um vírus, que quando crónica, pode conduzir à cirrose, insuficiência hepática e cancro. Durante vários anos foi conhecida sob a designação de hepatite não-A e não-B, até ser identificado, em 1989, o agente infeccioso que a provoca e se transmite, sobretudo, por via sanguínea. É conhecida como a epidemia «silenciosa» pela forma como tem aumentado o número de indivíduos com infecção crónica em todo o mundo e pelo facto de os infectados poderem não apresentar qualquer sintoma, durante dez ou 20 anos, e sentir-se de perfeita saúde.
Calcula-se que existam 170 milhões de portadores crónicos (cerca de três por cento da população mundial), dos quais nove milhões são europeus, o que faz com que o VHC seja um vírus muito mais comum que o VIH, responsável pela SIDA. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é possível que surjam todos os anos três a quatro milhões de novos casos no planeta. A prevalência do vírus difere de acordo com a região geográfica; enquanto na Europa e na América do Norte os índices de contaminação rondam os dois por cento, em África, no Sudeste Asiático, no Pacífico Ocidental e no Leste do Mediterrâneo as taxas de prevalência são superiores.
No mundo ocidental, os toxicodependentes de drogas injectáveis e inaláveis e as pessoas que foram sujeitas a transfusões de sangue e derivados e/ou a cirurgias antes de 1992, são os principais atingidos. Com a descoberta do vírus da imunodeficiência humana – responsável pela SIDA, na década de 80 do século passado, foram adoptadas novas medidas de prevenção e hoje, a possibilidade de contágio com o VHC, numa transfusão de sangue ou durante uma intervenção cirúrgica nos hospitais, é praticamente nula. Esta segurança não está ainda garantida em alguns centros médicos e hospitalares dos países em desenvolvimento.
Em Portugal, a hepatite C crónica é já uma das principais causas de cirrose e de carcinoma hepatocelular estimando-se que existam 150 mil infectados embora a grande maioria não esteja diagnosticada. De acordo com um estudo do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, Portugal é um dos países europeus a apresentar as mais elevadas taxas de contaminação deste vírus, que atinge 60 a 80 por cento dos toxicodependentes.
Cerca de 20 a 30 por cento dos indivíduos infectados com o VHC recuperam espontaneamente após a infecção aguda pelo VHC, mas os restantes 70 a 80 por cento evoluem para a hepatite crónica e, muitas vezes, sem que se apercebam. Em 20 por cento dos doentes, a hepatite C crónica pode conduzir à cirrose e/ou ao cancro no fígado. Os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão sobre as razões que levam alguns doentes a desenvolver uma cirrose em poucos anos, enquanto outros podem levar décadas. Entre as possíveis explicações está a idade em que a pessoa foi contaminada (quanto mais tarde, mais grave pode ser a evolução da infecção), as diferenças hormonais (é mais comum no sexo masculino) e o consumo de álcool (que estimula a multiplicação do vírus e diminui as defesas imunitárias).
Este tipo de hepatite só excepcionalmente se apresenta como hepatite fulminante.